A reabilitação neuropsicológica tem como objetivo tratar alterações cognitivas resultantes de eventos traumáticos, doenças ou disfunções durante o desenvolvimento, com o intuito de reduzir o impacto do déficit cognitivo na qualidade de vida do paciente. A intervenção ocorre por meio de treinamento cognitivo, uso de estratégias compensatórias e manejo do ambiente, visando a melhoria da atenção, memória, funções executivas e flexibilidade cognitiva.
O acompanhamento psicológico no processo de habilitação/reabilitação auxilia na adaptação do paciente a uma nova condição, buscando desenvolver recursos adaptativos que promovam qualidade de vida. Esse acompanhamento também é importante no processo de desenvolvimento da criança, orientando pais, familiares e escola para melhorar as condições de adaptação e aprendizagem. Com a intervenção adequada, é possível minimizar as sequelas das alterações cognitivas e proporcionar uma vida mais plena e saudável ao paciente.
Atuando como agente de suporte, a orientação profissional tem como objetivo auxiliar indivíduos em processos de adaptação ao trabalho. Para isso, avalia as necessidades especiais de cada pessoa, considerando suas características individuais para fornecer orientações adequadas.
Com o objetivo de minimizar o sofrimento do paciente, o profissional realiza intervenções considerando suas necessidades especiais e complexidade. A meta é promover mudanças comportamentais, utilizando o estudo, diagnóstico e prognóstico em dificuldades de desenvolvimento ou quadros psicopatológicos.
O profissional investiga os processos de aprendizagem do paciente, levando em consideração suas habilidades e necessidades, buscando compreender seus processos cognitivos, emocionais e motivacionais. Além disso, analisa a relação do paciente com a aprendizagem para contribuir em ações que promovam sua evolução.
O profissional participa da reeducação psicomotora, utilizando mecanismos que envolvem aspectos psíquicos, afetivos, relacionais, cognitivos e mentais junto à atividade corporal. Para potencializar o desenvolvimento do paciente, são utilizadas atividades lúdicas.
O profissional atua com indivíduos portadores ou não de transtornos que envolvem cérebro e cognição, bem como a interação destes com outras áreas da neurociência, da medicina e da saúde. Para avaliar as funções neuropsicológicas, são utilizados instrumentos específicos que envolvem atenção, raciocínio, memória, percepção e linguagem, objetivando criar novas hipóteses sobre interações cérebro-comportamentais.